Os sistemas de informação (SI) evoluíram, impulsionados pelos avanços da tecnologia digital. Seu processo evolutivo pode ser dividido em quatro gerações, marcadas por invenções tecnológicas que, de alguma forma, revolucionaram a forma como as empresas se apropriaram da tecnologia na condução de seus negócios, conforme descrevem Hirschheim e Klein (2012)
Primeira Geração
A primeira geração de sistemas de informação corresponde á era dos mainframes* e dos primeiros sistemas de informação nas empresas. Nessa geração, iniciada na década de 1960, os SI visavam à automação dos processos operacionais, com foco no processamento de dados, sobretudo nas áreas financeiras e de engenharia. Praticamente todos os sistemas eram desenvolvidos internamente por equipes próprias, que utilizavam linguagens como Cobal* e Fortran*. A medida que os computadores evoluíam, adquiriam arquiteturas padronizadas e desempenho compatível com as crescentes demandas de processamento. Com isso, os bancos de dados e as tecnologias de discos magnéticos se desenvolveram para acompanhar a necessidade de armazenamento das informações. No entanto, em razão do alto custo do hardware e da dificuldade em formar equipes de desenvolvimento de software, os sistemas de informação ainda se restringiam às grandes corporações.
Segunda Geração
A segunda geração se iniciou na década de 1980, com o surgimento dos minicomputadores e dos computadores pessoais, como consequência dos avanços no campo da microeletrônica. Com eles, o hardware se tornou menor e mais barato. Surgiram os minicomputadores, mais acessíveis do que os mainframes e desenvolvidos sob medida para as necessidades das empresas de médio porte. Ao mesmo tempo, os computadores pessoais (PCs) começaram a ser utilizados nas empresas, colocando a tecnologia digital literalmente na mesa de trabalho das pessoas e criando o conceito de computação pessoal. Conforme Santos (2009, p.2), 'a partir da década de 1980, com o uso do microcomputador, os usuários começaram a empregar, diretamente, os recursos da informática em suas atividades profissionais". Como resultado disso, a tecnologia digital se disseminou por vários departamentos, o que impulsionou os investimentos na infraestrutura computacional das organizações.
Terceira Geração
A terceira geração foi marcada, ainda na década de 1980, pelo surgimento das redes de dados corporativas e pelo rápido desenvolvimento das tecnologias de hardware, software e telecomunicações. Os computadores se disseminaram em larga escala pelos departamentos em diferentes localidades, interconectados por redes de dados. Ao mesmo tempo, as empresas passaram a buscar soluções de mercado para atender às suas demandas de software, de forma a reduzir seus custos internos de desenvolvimento e impulsionar a indústria de Tl.
Segunda Geração
A segunda geração se iniciou na década de 1980, com o surgimento dos minicomputadores e dos computadores pessoais, como consequência dos avanços no campo da microeletrônica. Com eles, o hardware se tornou menor e mais barato. Surgiram os minicomputadores, mais acessíveis do que os mainframes e desenvolvidos sob medida para as necessidades das empresas de médio porte. Ao mesmo tempo, os computadores pessoais (PCs) começaram a ser utilizados nas empresas, colocando a tecnologia digital literalmente na mesa de trabalho das pessoas e criando o conceito de computação pessoal. Conforme Santos (2009, p.2), 'a partir da década de 1980, com o uso do microcomputador, os usuários começaram a empregar, diretamente, os recursos da informática em suas atividades profissionais". Como resultado disso, a tecnologia digital se disseminou por vários departamentos, o que impulsionou os investimentos na infraestrutura computacional das organizações.
A terceira geração foi marcada, ainda na década de 1980, pelo surgimento das redes de dados corporativas e pelo rápido desenvolvimento das tecnologias de hardware, software e telecomunicações. Os computadores se disseminaram em larga escala pelos departamentos em diferentes localidades, interconectados por redes de dados. Ao mesmo tempo, as empresas passaram a buscar soluções de mercado para atender às suas demandas de software, de forma a reduzir seus custos internos de desenvolvimento e impulsionar a indústria de Tl.
Quarta Geração
A quarta geração surgiu com o advento da internet e das plataformas online, em meados da década de 1990. Como sabemos a internet transformou drasticamente o ambiente de competição das organizações ao criar um estado de conectividade que coloca as empresas em permanente contato com seus clientes e fornecedores. Em razão disso, a competição se tornou mais acirrada, e as empresas começaram a buscar vantagem competitiva por meio da internet, direcionando seus esforços para a melhoria do atendimento aos clientes. A internet também possibilitou o surgimento das redes sociais e do comércio eletrônico, ou seja, criou novos canais de informação, de interação e de distribuição de produtos e serviços, o que consolidou de vez o conceito de mercado global.
Assim, na era da internet, os sistemas de informação sofreram uma verdadeira revolução tecnológica, que os levou a ser reinventados. Eles deixaram de ser sistemas restritos aos servidores corporativos e acessados apenas nas dependências da empresa para se tornarem sistemas online, acessíveis em qualquer lugar e a qualquer tempo, bastando para isso uma conexão com a internet. Suas informações, até então mantidas em bancos dados locais, foram distribuídas em inúmeros servidores espalhados ao redor do mundo – em um espaço virtual que chamamos de nuvem*. Novas linguagens de programação e técnicas de interface surgiram para adaptá-los aos dispositivos móveis.
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